A Evolução Intelecto Moral

A DE explica na evolução do homem no mundo. Muitos filósofos e a ciência atual preconizam que o homem nasceu egoísta, que o egoismo esta na natureza. Então, isso inverte a verdade. O Simples e ignorante age segundo o instinto e o instinto é harmônico. Mas ele faz o bem e o mal?

O Artigo A Evolução intelecto Moral é Continuação do artigo O Mal nas Civilizações

Na realidade, na evolução da humanidade, a primeira fase é dos simples, que agem naturalmente pela harmonia, agindo pelo instinto. Mas o simples e ignorante age. Depois, com a chegada dos exilados, eles divulgarão a mentalidade falsa, que inverte a verdadeira ideia ensinada pelos precursores de Jesus.

A compreensão do mal e a escolha do bem

Por acerto e erro, o espírito se inicia no conhecimento do bem e do mal.
Quando o espírito no início da evolução eventualmente age segundo os interesses de sua personalidade, comete uma falta. Toda falta está associada ao sofrimento moral, pois está na consciência de todos a lei divina, indicando que o ato contraria o bem. A falta é quando o individuo sabe que é errado, a consciência diz que está errado. Mas se o individuo não sabe que está errado, ele não terá sofrimento moral.

O sofrimento moral está associado a quanto o individuo conhece. Se se conhece muito há muito mais sofrimento moral do que quem pouco sabe. O sofrimento moral não é em cada falta, pois o individuo ja sabe que dará errado na próxima, então seu sofrimento se torna constante. O egoísta tem o sofrimento constante. Ele está o tempo todo sabendo que está fazendo errado, ele só consegue mudando o hábito, talvez mais difícil do que superar a falta. Pelo exercício da razão e esforço de sua vontade, o espírito decide agir diferente e se mantém no caminho do bem. Na autonomia moral, a compreensão do erro permite escolher a verdade.

As imperfeições e o sofrimento moral

O sofrimento moral é inerente às imperfeições, e o espírito, almejando a felicidade, repensa e escolhe o bem.
Quando o indivíduo insiste em agir pelo interesse pessoal visando as sensações imediatas, a falta torna-se hábito, criando a condição de apego. Nesse desvio, o indivíduo faz uso da razão e da vontade para deter os bens, abusar dos simples.
Quando o apego é mais forte que o esforço de retornar ao bem, torna-se um hábito adquirido, o egoísmo. O sofrimento moral
associado à falta, segundo a lei natural, em virtude do mal hábito, fica constante e vai durar até que a imperfeição seja superada.

Quando o espírito no início da evolução eventualmente age segundo os interesses de suapersonalidade, comete uma falta. Toda falta está associada ao sofrimento moral, pois está na consciência de todos a lei divina, indicando que o ato contraria o bem. A falta é quando o individuo sabe que é errado, a consciência diz que está errado. Mas se o individuo não sabe que está errado, ele não terá sofrimento moral.

Se se conhece muito há muito mais sofrimento moral do que quem pouco sabe. O sofrimento moral não é em cada falta, pois o individuo já sabe que dará errado na próxima, então seu sofrimento se torna constante. O egoísta tem o sofrimento constante. Ele está o tempo todo sabendo que está fazendo errado, ele só consegue mudando o hábito, talvez mais difícil do que superar a falta.

A falsa ideia

O egoísta, quando lhe pesa a consciência, deve superar suas imperfeições. Mas quando o apego domina, ele cria a falsa ideia para aplacar a luz de sua consciência. Isso ocorre pois quem age por egoísmo sofre moralmente, sente-se culpado, sabe que erra, e sua meta é superá-lo. Mas quando o horizonte da recuperação se afasta, o espírito sente-se derrotado e a meta difícil. Para suportar a dor e a baixa autoestima, justifica-se pelo orgulho. Invertendo a verdade, diz a si mesmo: sou superior, mereço privilégios; os outros são inferiores, devem me servir. Surge assim a falsa ideia. Quanto mais o orgulhoso acredita nessa mentira e a impõe aos simples, mas pela violência vai defender seus falsos direitos.

A falsa ideia no mundo espiritual

Iludido pela falsa ideia que adotou para reger seus atos, o orgulhoso coloca uma venda em seus olhos, e, quando chega à espiritualidade, não vê a felicidade do bem. Então vagueia e sofre, pela inércia da alma.
Por mais ativo que seja no mundo corpóreo, espiritualmente, o espírito imperfeito (egoísta e orgulhoso) coloca-se inativo, desliga-se dos semelhantes e superiores que estão no caminho do bem, pois age por seus interesses, e não por todos.
Para aplacar o sofrimento moral insuportável, o espírito cria antipatia para com os semelhantes e superiores que estão no caminho do bem, combate e deturpa a verdade ou lei divina, criando ou defendendo a falsa ideia para contornar sua razão e consciência.

Este artigo foi elaborado a partir de palestra proferida por Paulo Henrique de Figueiredo. Clique aqui para conhecê-la.




O Mal nas Civilizações

O Mal das Civilizações é continuação do artigo O Duplo Conceito do Bem e do Mal

O mal nas civilizações tem início na crença em falsas ideias, naqueles que agem motivados pelo egoísmo e pelo orgulho, priorizando seus próprios interesses. Quando muitos indivíduos adotam essa mentalidade, ela se transforma em um mal-estar coletivo. A visão equivocada da falsa ideia permeia as relações sociais. Esse problema se agrava quando líderes, religiões, filosofias e ciências propagam essa mentalidade falsa, influenciando e moldando toda a cultura.

“A primeira está toda inteira nestas palavras do Cristo: ‘Fazei aos outros o que quereríeis que vos fizessem.’ Numa palavra, aplica-se sem exceção a todas as relações sociais. Haveremos de convir que, se todos os membros de uma sociedade agissem de conformidade com esse princípio, haveria menos decepções na vida. Desde que dois homens estejam juntos, contraem, por isto mesmo, deveres recíprocos; se quiserem viver em paz, serão obrigados a se fazerem mútuas concessões. Esses deveres aumentam com o número dos indivíduos; as aglomerações formam um todo coletivo que também tem suas obrigações respectivas. Tendes, pois, além das relações de indivíduo a indivíduo, as de cidade a cidade, de país a país. Essas relações podem ter dois móveis que são a negação um do outro: o egoísmo e a caridade, pois que há também egoísmo nacional.”

Allan Kardec, Viagem espírita, 1862

Tem egoísmo na ciência, na religião. em todos os lugares existe a falsa ideia.

“Com o egoísmo, prevalece o interesse pessoal, cada um vive para si, vendo no semelhante apenas um antagonista, um rival que pode concorrer conosco, que podemos explorar ou que pode nos explorar; aquele que fará o possível para chegar antes de nós: a vitória é do mais esperto e a sociedade – coisa triste de dizer, muitas vezes consagra essa vitória, o que faz com que ela se divida em duas classes principais: os exploradores e os explorados. Disso resulta um antagonismo perpétuo, que faz da vida um tormento, um verdadeiro inferno.
Substituí o egoísmo pela caridade e tudo se modificará; ninguém procurará fazer o mal ao seu vizinho; os ódios e os ciúmes se extinguirão por falta de combustível, e os homens viverão em paz, ajudando-se mutuamente em vez de se dilacerarem. Se a caridade substituir o egoísmo, todas as instituições sociais serão fundadas sobre o princípio da solidariedade [cooperação] e da reciprocidade [apoio mútuo]; o forte protegerá o fraco, em vez de o explorar.”

Idem

Se o individuo considera o outro fraco, ele vai explorá-lo.

Se o indivíduo o considera o outro forte, ele se torna seu adversário a ser combatido. A mudança está no que o indivíduo escolhe fazer.

Este artigo foi elaborado a partir de palestra proferida por Paulo Henrique de Figueiredo. Clique aqui para conhecê-la.




O Duplo Conceito do Bem e do Mal

Este artigo O Duplo Conceito do Bem e do Mal é continuação do artigo A Verdade que Liberta

Pixabay GoldenVionist

O duplo conceito do bem e o mal é uma ideia falsa: fazer o que é certo considera-se agir no bem, enquanto errar é visto como agir no mal. Consequentemente, cada falha cometida pela pessoa acompanha uma auto condenação, como se cometesse um ato maligno. Na realidade, é natural cometer erros ao realizarmos qualquer atividade que ainda não dominamos em nossas vidas; isso não é maldade, mas simplesmente um erro.

Assim, através dessa mentalidade falsa, a pessoa acredita que é melhor evitar os erros. Mas como pode evitar erros? “Faça o que estou mandando” é o falam tanto os líderes religiosos quanto os acadêmicos, que exigem obediência cega. Na academia, frequentemente se ouve: “Faça o que estou dizendo.” “Você é incapaz, eu sei o que é melhor!” “Aprenda comigo e repita minhas palavras!” (HETERONOMIA). Porém, decorar e impor não leva ao aprendizado, pois cada indivíduo tem sua própria maneira de aprender, de compreender; uns mais rápidos, outros menos; as habilidades diferem de indivíduo para indivíduo; quem disse haver apenas uma maneira certa?

O verdadeiro progresso reside em cada um compreender as razões pelas quais as coisas não funcionam. Logo, é impossível alcançar algo sem tentar. Infelizmente, nós nos condicionamos a temer o erro como um pecado, paralisando as pessoas, impedindo-as de tentar e, consequentemente, de evoluir. Essa noção é absurda; é uma falsa ideia!

Allan Kardec estabeleceu que o Espiritismo é uma Ciência Filosófica, uma classificação na Academia do século XIX. Naquela época, as Ciências dividiam-se entre Ciências Naturais e Ciências Filosóficas, estas últimas incluía os espiritualistas. Nessa época, discutia-se todas essas ideias filosóficas. Surpreendentemente, ao revisitar os textos acadêmicos daquele século, descobrimos o espiritualismo científico, que, junto ao Espiritismo, tem o potencial de construir um novo mundo.

No livro “O Céu e o Inferno”, o Espiritismo explica que o duplo conceito do bem e do mal não estão personificados em Deus e no Diabo, nem se resumem à exclusiva divisão entre os salvos e os condenados. Todavia, essa falsa dicotomia desvia a humanidade do caminho correto.

Não há uma batalha entre o bem e o mal; qualquer afirmação contrária é enganosa, pois o Mal é uma ilusão que se dissipa quando compreendido(AUTONOMIA). A compreensão é a ferramenta do Bem.

Toda a criação existe em função da lei divina, os ministros de Deus organizam os mundos, a vida e as humanidades segundo o caminho do bem. Mas o espírito humano precisa agir no bem pela compreensão da verdade, de forma livre e desinteressada, ou seja, precisa superar a falsa ideia por seu esforço, conquistando a fé sustentada pela razão: a fé racional!

Pixabay by Congerdesign – O Bem

Este artigo foi elaborado a partir de palestra proferida por Paulo Henrique de Figueiredo. Clique aqui para conhecê-la.

Continua em O Mal nas Civilizações




A Verdade que Liberta

Continuação do artigo O Domínio pela Mentira e Violência

Jesus veio nos trazer a verdade que nos liberta! Ele mencionou o diabo na Bíblia, mas será que ele acreditava na existência literal do diabo? A palavra “Diabo” está escrita na Bíblia, mas seu significado vai além do literal.

Pixabay – Golden Violinist – birds

Na verdade, tudo se resume à interpretação. Deus e Diabo são representações do Bem e do Mal, respectivamente. No entanto, encarar o Diabo como puramente malévolo é uma concepção equivocada. O Diabo não é uma entidade; ele reside naqueles que abraçam essa falsa ideia. A Mal não tem forma, não é uma entidade real. Ninguém é inerentemente mal. Existe alguém verdadeiramente maligno neste mundo? Não, porque o mal é uma concepção falsa que sustenta um hábito. Quando alguém muda sua mentalidade, ela deixa de agir no mal, mas superar o hábito é um processo demorado. No entanto, nunca se supera se a mentalidade não mudar.

O que realmente transformará o mundo é a educação genuína – não aquela que apenas perpetua ideias falsas, que decora ensinamentos, mas sim aquela que compreendida, que liberta. As armas do bem são a compreensão e a explicação. Como posso fazer você entender que o futuro do mundo está na cooperação? Simplesmente explicando e cooperando incessantemente, sem se preocupar com os resultados.

Estamos introduzindo um novo hábito no mundo. Ao vencermos a falsa ideia do mal, veremos uma renovação global, oferecendo novas oportunidades para todos. Não há Espírito que não vá, mais cedo ou mais tarde, optar pelo caminho do bem. No entanto, o bem não é imposto; cada um deve alcançá-lo com seu próprio esforço.

O verdadeiro entendimento nos libertará dessa falsa dicotomia entre bem e mal, levando-nos a uma vida de cooperação e harmonia. A passagem a seguir de Jesus é reveladora:

42 Disse-lhes Jesus: “Se Deus fosse vosso pai, amar-me-íeis. Eu vim de Deus e vou [para Deus]. Pois não vim por mim mesmo, mas foi Ele que me enviou. “


Bíblia – Volume I: Novo testamento – Os quatro evangelhos – Evangelho de João (pp. 470-471). Companhia das Letras. Edição do Kindle. Trad. Frederico Lourenço

Jesus disse que foi enviado por Deus e não por meios próprios. Ele veio para ensinar a Lei da Deus.

43 Por que razão não percebeis o meu discurso? Porque não conseguis ouvir a minha palavra.

Idem

A ciência avança principalmente pela mudança de paradigma, isto é, a mudança de ideias. ((Paradigma procede do grego “paradigma”, que significa “exemplo” ou “modelo”. Inicialmente, era aplicado na gramática (para definir o seu uso num determinado contexto) e na retórica (para se referir a uma parábola ou a uma fábula). A partir da década de 60, começou a ser empregue para definir um modelo ou um padrão em qualquer disciplina científica ou contexto epistemológico. fonte: clique aqui)) . Temos que compreender como é a nova ideia. Assim, depois que ela faz sentido, nós a testamos e quando verificamos sua coerência, nós a adotamos. A chave é compartilhar a nova ideia.
Mas isso não significa que todos se tornarão superiores, esse não é a ideia do mundo. As crianças não precisam estudar na escola apenas para obter as melhores notas, gerando competição entre elas. Cada uma deve buscar aprender mais do que sabia antes, pois somos todos espíritos em estágios diferentes de evolução. Há espíritos muito inteligentes no nosso mundo porque já passaram mais tempo experimentando os mundo. No entanto, os inteligentes não são superiores aos simples, pois em outras existências já foram simples como eles. Eles vieram para nosso mundo porque se sentiram mais preparados lá. Os espíritos inteligentes não são malévolos ou demoníacos; no entanto, devem cultivar a simplicidade para servir e contribuir, não para serem servidos. Este é o grande lema do mundo.

Para avançarmos em direção à felicidade neste mundo, precisamos ajudar a remover as vendas dos olhos daqueles que estão cegos pela falsa ideia. No entanto, eles não aceitarão facilmente agir por todos. Assim, alguns partem para outro mundo, onde podem progredir ajudar os outros muitos a progredirem tecnologicamente mais rapidamente e ter uma nova oportunidade de repensar suas escolhas. Não é um castigo ou punição ser enviado para outro mundo; é simplesmente uma consequência de uma escolha que não os permitiu evoluir. Se eles reconsiderarem suas atitudes no outro mundo, renovados, poderão retornar aqui.

Isso ocorreu em nosso mundo; os simples estavam na Terra quando chegaram os exilados. Eles receberam uma segunda chance ao virem para cá, mas agora precisam contribuir de forma útil para o avanço deste mundo. Infelizmente, muitos caíram na falsa ideia de que devem ser servidos, criando assim todas as ideias equivocadas que permeiam o mundo. Mas, sempre que tentamos explicar a verdade, por ser uma ideia falsa, eles resistem.

Esta é a última oportunidade tanto para mudar de mentalidade quanto para participar plenamente deste mundo. Aqueles que se recusam a cooperar não compreenderão a verdade através da força, da memorização de ordens ou da obediência cega. Somente através de esforço pessoal é que alguém poderá compreender.

44 Vós sois [filhos] do diabo, vosso pai; e quereis pôr em prática as vontades do vosso pai. Ele é homicida desde o princípio e não esteve nem está na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere a mentira, profere-a a partir dos seus; pois é mentiroso e é pai [da mentira]. 45 Eu porque digo a verdade não acreditais em mim. 46 Quem de vós me condena a respeito do erro? Se eu falo a verdade, por que razão não acreditais em mim? 47 Quem é de Deus ouve as palavras de Deus. É por isto que vós não me ouvis: porque não sois de Deus”.

Idem

Esta parte do Evangelho de João está apontando que o “diabo” está na falsa ideia de superioridade e pureza. Ao nos considerarmos puros e superiores, tendemos a julgar e condenar os outros que consideramos simples e inferiores. No entanto, o ato de julgar é, em si mesmo, uma falsa ideia: quando apontamos o erro em outra pessoa, na verdade estamos cometendo um equívoco, pois estamos julgando a pessoa em vez de seu comportamento específico. Isso equivale a considerar a pessoa como “o mal” e condená-la injustamente. Ninguém tem o direito de agir assim. Nem mesmo os espíritos benevolentes condenam os outros dessa maneira.

O mal se revela na distorção da lei divina, quando buscamos satisfazer nossos interesses pessoais à custa da submissão dos mais simples, sacrificando sua tranquilidade e felicidade. No entanto, devemos rejeitar a noção de superioridade devido ao nosso conhecimento.

Nesse contexto, nossa responsabilidade se torna ainda mais crucial! Aqueles que possuem conhecimento têm o dever não apenas de ajudar os menos instruídos, mas também de servir.

Devemos dedicar nossos esforços a disseminar o conhecimento e garantir que muitos o compreendam. O futuro do mundo está na cooperação, não na competição. Qualquer novo valor deve ser compartilhado globalmente para que todos possam se beneficiar.

48 Os judeus responderam e disseram-lhe: “Não dizemos bem que és samaritano e tens um demônio?”. 49 Respondeu-lhes Jesus: “Eu não tenho demônio, mas honro o meu Pai e vós me desonrais. 50 Eu não procuro a minha glória. Existe aquele que procura e julga. 51 Amém amém vos digo: se alguém observar a minha palavra, não verá a morte até a eternidade”.

Ibidem

Nesta parte, está expressado: “Você está contaminado pelo mal! E tem um diabo!” Se alguém já julga o outro um diabo, parece não haver solução. Quem é egoísta e arrogante rotula os outros como inferiores, sempre vendo o mal nos outros. Os fanáticos religiosos veem os diferentes como inferiores. Os materialistas julgam aqueles que pensam de forma diferente como inferiores. O cerne do problema é quando um indivíduo acredita ser superior e é teimoso em não mudar de ideia, mesmo quando confrontado com a verdade. A verdade o confronta, questionando sua autoimagem elevada.

Agora, se alguém se considera superior, só reconhecerá seu erro quando chegar a essa conclusão por conta própria. Muitas vezes, essa pessoa, no fundo, não acredita realmente em sua superioridade, por isso sente a necessidade de afirmá-la tão veementemente.

O único fator que nos torna iguais é nossa individualidade. Somos Espíritos únicos, cada um com diferentes experiências para desenvolver e compreender. No entanto, ter mais conhecimento não nos torna superiores aos outros. O que verdadeiramente define a evolução de um Espírito não é sua inteligência ou experiência, mas sua capacidade de compreender a lei de Deus. O objetivo do Espírito é dar o melhor de si mesmo.

Este artigo foi elaborado a partir de palestra proferida por Paulo Henrique de Figueiredo. Clique aqui para conhecê-la.

Continua em O Duplo Conceito do Bem e do Mal