Conhecendo o Espiritismo Verdadeiro

Sou sempre enfático em demonstrar que o Movimento Espírita está consideravelmente distante do Espiritismo verdadeiro. Quase sempre encontramos o Movimento Espírita, representado pelos Centros Espíritas, pela FEB, pela USE e pelos palestrantes e representantes dessas instituições, cercado de atavismos, preso a sistemas de ideias construídas sobre distorções e sobre romances espíritas, apegado às próprias opiniões paulatinamente formadas por décadas de um ensino distanciado de Kardec e repleto de Roustaing, ou apoiado sobre as falsas ideias nascidas pela adulteração de O Céu e o Inferno. Como resultado, o Movimento Espírita distanciou-se da face lógica e clara da ciência espírita e se tornou uma nova variante religiosa, coisa que o Espiritismo nunca foi (nem nunca será).

Nos últimos quase quatro anos (escrevo em fevereiro de 2024), o que eu achava que conhecia do Espiritismo sofreu um enorme choque. Começou com a leitura de O Legado de Allan Kardec, seguiu-se com a leitura de “Nem Céu, Nem Inferno: as leis da alma segundo o Espiritismo” e, em seguida, aprofundou-se com a inauguração de nosso Grupo de Estudos, onde passamos a estudar a Revista Espírita e também com a leitura das obras de Paulo Henrique de Figueiredo, tratando tanto sobre o Espiritualismo Racional, Movimento científico-filosófico do século XIX que deu base ao surgimento do Espiritismo, quanto sobre a verdadeira face do Espiritismo.

Tenho, portanto, o interesse de resumir, neste artigo, algumas recomendações para o estudante espírita, desejoso de se desvencilhar das teias do estagnado e dogmático Movimento Espírita, para passar a conhecer e vivenciar o Espiritismo verdadeiro na sua vida. Vamos em ordem:

  1. Estudar a obra Nem Céu, Nem Inferno: as leis da alma segundo o Espiritismo, onde será possível compreender a importância da adulteração da obra O Céu e o Inferno.
  2. Estudar a obra Autonomia — A História Jamais Contada do Espiritismo: https://amzn.to/3PIvbyy
  3. Estudar a obra “Ponto Final: o reencontro do Espiritismo com Allan Kardec“, onde será possível compreender o que de fato aconteceu com o Espiritismo em solo brasileiro.
  4. Criar um grupo de estudos sobre a Revista Espírita (1858–1869). É nela que se poderá conhecer a formação da Doutrina Espírita, com um grande ganho de entendimento pelo estudo da obra anterior — “Autonomia”.

Concomitantemente a esses passos anteriores, seguem algumas sugestões de conteúdos que podem ser estudados com grande proveito:

Espero que isso possa lhe ser muito útil. Se ficar com alguma dúvida, entre em contato.