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É lamentável que, quase 160 anos após Allan Kardec organizar os princípios do Espiritismo com método e rigor, ainda tenhamos que desmentir absurdos que poderiam ser evitados com uma simples leitura de O que é o Espiritismo.
Frei Gilson, como tantos outros críticos que falam sem conhecimento de causa, insiste em distorcer a Doutrina Espírita, misturando-a com práticas de adivinhação, magia e esoterismo. Sua abordagem não se baseia em estudo, mas na repetição de velhos equívocos que, há muito, já foram esclarecidos. O efeito de tais afirmações irresponsáveis é sempre o mesmo: desinformar e alimentar preconceitos contra um conhecimento que ele sequer se deu ao trabalho de compreender.
Espiritismo: Ciência, Filosofia e Consequências Morais
Diferente do que pregam seus detratores, o Espiritismo não se sustenta em rituais ou misticismos. Ele se apoia na investigação racional dos fenômenos espirituais e na busca por compreender a natureza dos Espíritos e suas relações com o mundo material.
Kardec define com clareza essa proposta em O que é o Espiritismo (que você pode baixar gratuitamente, clicando aqui):
“O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica.”
Ou seja, longe de qualquer prática supersticiosa, ele propõe um estudo sério da realidade espiritual, guiado pelo raciocínio lógico e pelo método experimental.
Por que o Espiritismo não se envolve com adivinhação?
A adivinhação se baseia na crença de que o futuro pode ser previsto de maneira absoluta. No entanto, o Espiritismo ensina que o futuro depende das escolhas individuais e das circunstâncias que se desenrolam com o tempo.
Kardec trata dessa questão em O Livro dos Espíritos, questão 868:
“Se o homem conhecesse o futuro, negligenciaria o presente e não agiria com a mesma liberdade.”
Portanto, o Espiritismo não faz previsões deterministas, pois isso contrariaria o princípio do livre-arbítrio e a própria lógica da evolução espiritual.
E sobre a magia?
A magia, no imaginário popular, envolve a manipulação de forças ocultas para obter vantagens. O Espiritismo se opõe a qualquer prática desse tipo, pois tudo nele deve ser analisado sob a ótica da razão e da moralidade.
Kardec alerta, em O Livro dos Médiuns, sobre a existência de Espíritos mistificadores que exploram a credulidade humana. E em A Gênese, capítulo II, ele reforça:
“O Espiritismo não faz milagres, nem prodígios; ele não derroga as leis da Natureza.”
Ou seja, ele não se apoia em rituais ou fórmulas mágicas, mas na compreensão racional dos fenômenos espirituais.
Ignorância ou má-fé?
Quem insiste em espalhar desinformação sobre o Espiritismo o faz por ignorância ou deliberadamente. Em ambos os casos, o resultado é o mesmo: perpetuação de preconceitos e afastamento da verdade.
O Espiritismo sempre esteve aberto ao debate racional, diferentemente de doutrinas dogmáticas que condenam o que não compreendem. Frei Gilson poderia, ao menos, ter a honestidade intelectual de ler O que é o Espiritismo antes de emitir suas opiniões. Mas, como tantos outros, prefere criticar sem conhecer.
O verdadeiro motivo do ataque ao Espiritismo
As reiteradas falas de Frei Gilson sobre o Espiritismo, repetindo o mais absurdo — e leviano — desconhecimento, deixam evidente o verdadeiro motivo por trás dessas investidas. A Igreja Católica, sustentada em dogmas e na submissão de seus fiéis, há séculos vê com temor qualquer ideia capaz de libertar as consciências.
No passado, queimava na fogueira aqueles que ousavam dizer que ouviam Espíritos, pois isso minava o monopólio sacerdotal sobre a comunicação com o divino. Depois, perseguiu o heliocentrismo e quase condenou Galileu à fogueira por afirmar o óbvio. Mais tarde, rejeitou as evidências dos fósseis, pois a evolução contrariava sua narrativa dogmática. Agora, sua luta é contra o Espiritismo, pois este oferece um cristianismo racional, livre de imposições arbitrárias e baseado na liberdade de consciência.
A história se repete. E aqueles que se recusam a aprender com ela seguem espalhando as mesmas velhas falácias.
Quer conhecer o Espiritismo verdadeiro?
Além das obras de Allan Kardec, uma leitura essencial para compreender como o Espiritismo foi desviado de seus princípios originais no Brasil é Autonomia – A História Jamais Contada do Espiritismo, de Paulo Henrique de Figueiredo. Essa obra revela como interesses religiosos e ideológicos deturparam a Doutrina Espírita ao longo do tempo, afastando-a de sua proposta de liberdade de pensamento e investigação racional.
Falar sem conhecimento é fácil. Mas, para quem deseja realmente entender o Espiritismo, o caminho está no estudo sério, e não em discursos vazios.
Indicações de Leitura (Livros)
- PDFs gratuitos de Kardec – https://bit.ly/3sXXBxk
- Autonomia – A História Jamais Contada do Espiritismo: https://amzn.to/3PIvbyy
- O Legado de Allan Kardec: https://amzn.to/3RIn2gv
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